Em resumo, ela representa o equilíbrio perfeito entre competitividade, custo real e rentabilidade. Para chegar até ela, é necessário combinar ficha técnica, impostos, despesas fixas e planejamento contábil.
A margem segura é o percentual de lucro que garante que cada venda cubra custos diretos, impostos e despesas fixas, sem colocar em risco a saúde financeira da empresa.
Ou seja, é o que impede que o faturamento cresça, mas o caixa permaneça vazio.
Além disso, uma margem bem calculada permite crescer de forma previsível e sustentável.
Por isso, é considerada uma ferramenta essencial da gestão contábil estratégica.
Resumindo: margem segura = preço certo + controle contábil + lucro consistente.
Tudo começa pela ficha técnica, que demonstra o custo real de cada produto ou serviço. Com ela, o empreendedor evita subestimar gastos e define preços com base em fatos, e não em suposições.
| Item | Quantidade | Custo Unitário | Total |
|---|---|---|---|
| Matéria-prima | 1,0 kg | R$ 20,00 | R$ 20,00 |
| Embalagem | 1 unid. | R$ 2,00 | R$ 2,00 |
| Mão de obra direta | — | R$ 8,00 | R$ 8,00 |
Custo total direto: R$ 30,00
Entretanto, o trabalho não termina aqui. Depois disso, é preciso adicionar os impostos e as despesas fixas.
Normalmente, os empresários calculam apenas o custo direto e esquecem o peso dos encargos. Contudo, é justamente nesse ponto que mora o risco.
Suponha que sua empresa esteja no Simples Nacional, com uma alíquota média de 8%. Além disso, imagine que suas despesas fixas — como aluguel, energia, folha e softwares — representem 25% do faturamento.
Para encontrar o preço final com margem segura, basta aplicar a fórmula:
Preço final = custo direto / [1 - (impostos + despesas + margem de lucro desejada)]
Se a margem de lucro desejada for de 20%, o cálculo será:
Preço final = 30 / [1 - (0,08 + 0,25 + 0,20)]
Preço final = 30 / 0,47
Preço final = R$ 63,83
Portanto, o produto precisa ser vendido por R$ 63,83 para que todas as variáveis estejam cobertas — e o lucro realmente exista.
Perceba que, sem essa análise, a empresa poderia vender por R$ 50 e acreditar que estava ganhando dinheiro, quando, na verdade, estaria no prejuízo.
É justamente aqui que o serviço contábil faz toda a diferença.
Afinal, precificar não é apenas somar números — é compreender como impostos, custos e regimes tributários impactam o preço final.
A contabilidade consultiva permite:
Além disso, o contador pode sugerir o melhor regime tributário para otimizar margens, reduzindo o impacto dos impostos sem comprometer a competitividade.
Um cliente da área de telecom precificava seus planos apenas pelo custo técnico do serviço. Depois que a Nobre analisou os dados contábeis, percebeu-se que o Simples Nacional faixa 5 aumentava a carga tributária em 2%. Além disso, o aluguel de servidores representava 18% do faturamento — algo que não estava sendo considerado.
Como resultado, o preço foi ajustado e o lucro líquido cresceu 17% sem perder clientes. Ou seja, o que parecia caro se mostrou estrategicamente correto.
Em síntese, precificar com margem segura é ciência, não adivinhação.
Com base em dados contábeis, a empresa entende quanto realmente custa cada operação, e quanto precisa cobrar para continuar crescendo.
Por isso, a parceria com uma contabilidade especializada, como a Nobre Contabilidade, torna-se essencial.
Enquanto você foca no crescimento, a contabilidade garante que cada número esteja certo — e que cada venda gere lucro de verdade.
💡 Quer descobrir se seus preços estão realmente lucrativos? Fale com a Nobre Contabilidade e aprenda a precificar com estratégia, segurança e rentabilidade.
Este artigo explica como calcular a margem segura de precificação, considerando ficha técnica, impostos e despesas fixas.
Com exemplos práticos e linguagem acessível, o texto mostra como a contabilidade consultiva ajuda empresas a evitar prejuízos, melhorar resultados e alcançar estabilidade financeira.
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