Fiscalização no Simples Nacional

O Simples Nacional nasceu para simplificar a vida das micro e pequenas empresas. Ele reúne tributos em uma guia única e reduz a burocracia.

Mesmo assim, a Receita Federal cruza dados de forma constante para identificar inconsistências, como:

👉 Nesse regime, a fiscalização acontece de maneira automatizada e em larga escala, mas raramente aprofunda investigações. Em geral, as multas surgem de erros formais ou da omissão de receitas.


Fiscalização no Lucro Real

O Lucro Real exige uma contabilidade detalhada. A Receita tributa o lucro líquido contábil, ajustado conforme a legislação fiscal.

Nesse cenário, os auditores analisam:

👉 Aqui, a fiscalização ocorre com mais profundidade e critério. O foco recai em fraudes, planejamentos tributários agressivos ou deduções irregulares.


Comparativo: Simples Nacional x Lucro Real

CritérioSimples NacionalLucro Real
Frequência de fiscalizaçãoAlta, mas por sistemas automatizadosMenor em volume, mas mais seletiva
Profundidade da análiseSuperficial (cruzamento de dados)Elevada (auditorias detalhadas)
Tipo de empresa fiscalizadaPequenas e médias, principalmente varejo e serviçosEmpresas de maior porte e faturamento
Risco de multasRelacionado a omissão de notas ou desenquadramentoAlto, por glosas de despesas e créditos
Complexidade da defesaCorreções rápidas e menos custosasDefesa complexa, exige equipe contábil robusta

Qual regime apresenta mais risco de fiscalização?


Conclusão: como economizar e reduzir riscos?

⚖️ Em resumo: o risco de fiscalização existe nos dois regimes. O Simples Nacional gera mais alertas, mas de forma superficial. O Lucro Real concentra fiscalizações menos frequentes, porém mais intensas. A melhor estratégia continua sendo a conformidade fiscal aliada a uma contabilidade organizada.

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