Os contratos funcionam como a espinha dorsal das relações empresariais. Afinal, eles formalizam responsabilidades, garantem direitos e estabelecem prazos. No entanto, muitas empresas ainda tratam a gestão contratual de forma reativa, limitando-se a arquivar documentos e agir apenas quando surge um problema.
👉 Exemplo prático:
- Antes da gestão: uma empresa de telecom perde o prazo de renovação de um contrato de prestação de serviço. Como consequência, paga multa de rescisão e precisa contratar outro fornecedor às pressas, arcando com custos mais altos.
- Depois da gestão: com um sistema de alertas, a empresa renegocia o contrato com antecedência. Assim, garante condições melhores e economiza 15% no valor final.
Portanto, fica claro que a gestão eficiente não apenas evita riscos, mas também gera oportunidades de economia e ganho competitivo.
Os riscos de uma má gestão contratual
Quando a gestão de contratos não recebe a devida atenção, inevitavelmente surgem problemas. Entre os principais riscos, podemos destacar:
- Multas e penalidades: descumprimento de cláusulas resulta em custos inesperados.
- Prejuízos fiscais e tributários: falta de alinhamento contratual pode gerar autuações.
- Conflitos jurídicos: contratos mal redigidos aumentam a chance de litígios.
- Desorganização interna: sem controle centralizado, equipes perdem tempo buscando documentos.
- Perda de benefícios: reajustes automáticos ou direitos contratuais passam despercebidos.
📊 Dado relevante: pesquisas apontam que empresas podem perder de 5% a 15% do faturamento anual apenas por falhas na gestão de contratos. Logo, estamos falando de impactos significativos na lucratividade.
Boas práticas para evitar riscos e prejuízos
- Centralização em um sistema único
Ao reunir todos os contratos em um software de gestão, a empresa ganha acessibilidade, segurança e organização. Além disso, reduz erros e retrabalhos.
- Padronização de modelos contratuais
Criar cláusulas padrão garante consistência e elimina brechas jurídicas. Consequentemente, a empresa passa a negociar de forma mais estratégica.
- Controle de prazos e alertas automáticos
Planilhas manuais são facilmente esquecidas. Por outro lado, alertas digitais reduzem em até 90% o risco de perda de prazos.
- Auditorias periódicas
Revisar contratos regularmente ajuda a identificar cláusulas ultrapassadas. Assim, é possível renegociar condições e melhorar resultados.
- Integração entre áreas
O alinhamento entre financeiro, jurídico e compras é essencial. Dessa forma, decisões contratuais passam a estar conectadas à estratégia da empresa.
- Compliance e segurança jurídica
Cumprir legislações fiscais, trabalhistas e setoriais evita multas. Portanto, compliance deve ser um pilar da gestão contratual.
Como a tecnologia pode transformar a gestão contratual
Hoje, ferramentas de Contract Lifecycle Management (CLM) estão revolucionando o setor. Isso porque elas permitem desde a assinatura eletrônica até o controle completo do ciclo de vida do contrato.
Entre os benefícios, destacam-se:
- Assinaturas digitais com validade jurídica;
- Controle total do fluxo contratual, do início ao encerramento;
- Dashboards com indicadores estratégicos;
- Integração com ERP e sistemas financeiros.
👉 Resultado prático: empresas que adotam CLM relatam redução de até 40% no tempo gasto com tarefas administrativas. Além disso, conseguem tomar decisões com base em dados reais.
Conclusão
A gestão de contratos vai muito além de uma obrigação burocrática. Na prática, ela é um diferencial competitivo. Se for negligenciada, abre espaço para prejuízos, riscos jurídicos e perda de oportunidades. Por outro lado, quando bem estruturada, proporciona segurança, eficiência e vantagem estratégica no mercado.
Portanto, se sua empresa ainda controla contratos de forma manual, o momento de mudar é agora. Afinal, prevenir riscos sempre custa menos do que reparar prejuízos.
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