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Você está em: Home > Blog > Como funciona o Planejamento Tributário para Simples Nacional na Nobre Contabilidade
Publicado em: 09 de agosto de 2019
Olá pessoal, hoje quero falar um pouco sobre planejamento tributário, área importante dentro de um escritório de contabilidade no departamento financeiro das empresas. Infelizmente muitos contadores acabam deixando de lado essa análise enquanto lidam com as questões contábeis de seus clientes, fazendo-os pagar grandes cargas tributárias desnecessárias.
Um levantamento feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado no site da Época Negócios em janeiro de 2019, aponta que o Brasil ainda lidera a lista de países com a maior alíquota de imposto sobre o lucro das empresas incidindo a 34% sobre o lucro.
Com esse cenário em mente, podemos afirmar que planejamento tributário é necessidade para empresários que desejam escalar e crescer seu negócio, afinal reduzir custos também é uma forma de ganhar dinheiro, você concorda? Essa ideia de redução de custos aflora na mente dos empresários principalmente em momentos de crise, mas quem tem a visão a longo prazo sabe que não deve ser sempre assim.
Planejamento tributário consiste em desenvolver uma rotina de análises e projeções do desempenho financeiro de uma empresa de modo que seja possível encontrar brechas para aplicar a redução da carga tributária, poupando assim dinheiro que seria gasto com pagamentos de tributos desnecessários.
Aqui na Nobre Contabilidade temos de forma estruturada e disciplinar um método próprio que é aplicado no setor fiscal do escritório que analisa de maneira minuciosa o faturamento de nossos clientes classificados no Regime Simples Nacional, especialmente para os clientes dos setores de Comércio, Prestação de Serviços e Indústria que corresponde a maior faixa da nossa carteira de clientes e que são setores no qual conseguimos melhores resultados de redução de custos, apesar de complexos.
De forma geral, nossos especialistas em planejamento tributário do setor fiscal ficam atentos ao modelo de negócio e faixa de faturamento em que cada cliente se encontra dentro do Simples Nacional, representada pela tabela abaixo.
Participantes: empresas de comércio (lojas em geral)
| Receita Bruta Total em 12 meses | Alíquota | Quanto descontar do valor recolhido |
| Até R$ 180.000,00 | 4% | 0 |
| De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 | 7,3% | R$ 5.940,00 |
| De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00 | 9,5% | R$ 13.860,00 |
| De R$720.000,01 a R$1.800.000,00 | 10,7% | R$ 22.500,00 |
| De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00 | 14,3% | R$ 87.300,00 |
| De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00 | 19% | R$ 378.000,00 |
Fonte: Simples Nacional
Participantes: fábricas/indústrias e empresas industriais
| Receita Bruta Total em 12 meses | Alíquota | Quanto descontar do valor recolhido |
| Até R$ 180.000,00 | 4,5% | 0 |
| De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 | 7,8% | R$ 5.940,00 |
| De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00 | 10% | R$ 13.860,00 |
| De R$720.000,01 a R$1.800.000,00 | 11,2% | R$ 22.500,00 |
| De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00 | 14,7% | R$ 85.500,00 |
| De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00 | 30% | R$ 720.000,00 |
Fonte: Simples Nacional
Participantes: empresas que oferecem serviços de instalação, de reparos e de manutenção, inclusos também agências de viagens, escritórios de contabilidade, academias, laboratórios, empresas de medicina e odontologia (a lista do Anexo III vai estar no § 5º-B, § 5º-D e § 5º-F do artigo 18 da Lei Complementar 123)
| Receita Bruta Total em 12 meses | Alíquota | Quanto descontar do valor recolhido |
| Até R$ 180.000,00 | 6% | 0 |
| De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 | 11,2% | R$ 9.360,00 |
| De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00 | 13,5% | R$ 17.640,00 |
| De R$720.000,01 a R$1.800.000,00 | 16% | R$ 35.640,00 |
| De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00 | 21% | R$ 125.640,00 |
| De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00 | 33% | R$ 648.000,00 |
Fonte: Simples Nacional
Das tabelas acima, repare nas Faixas de Faturamento sinalizadas com variação de R$ 720.000,00 a R$ 1.800.000,00 em 12 meses. Quando percebemos que nosso cliente está nessa faixa de faturamento, nossos especialistas do setor tributário passam a analisar as possibilidades de mudança da empresa do Regime Simples Nacional para os Regimes de Lucro Real ou Lucro Resumido, levando em consideração nessa análise todas as informações e conhecimentos acerca da empresa que prestaremos o serviço como, custos, despesas e receita através do nosso sistema que, por padrão, já é integrado com a rotina financeira de nossos clientes.
A partir dessas informações, analisamos cada número minuciosamente e traçamos uma projeção de redução de custos com a migração da empresa para as outras opções de regime tributário no próximo ano calendário. Ao definir o regime mais vantajoso para a empresa em economia de impostos, entramos em contato com a diretoria e o responsável pela área financeira da empresa, explicando o cenário e definindo uma estratégia para implementar desde já uma rotina que organize o processo financeiro da empresa de forma que, no próximo período do ano calendário, a empresa seja enquadrada no novo regime.
A partir dai, será um trabalho árduo, de muita dedicação e responsabilidade de ambas as partes, porém, quando há o comprometimento por parte do cliente e uma boa execução e acompanhamento por parte do escritório de contabilidade, os resultados acontecem, causando uma grande transformação na empresa bem como o retorno financeiro desejado.
Por experiência prática no mercado, sabemos que muitos empresários têm dificuldades de integrar os processos definidos e sistemas financeiros dentro da sua própria empresa. Pensando nisso, estamos sempre buscando levar para nossos cientes ferramentas de baixo custo e que dão o controle de informações necessárias para a implementação do planejamento tributário para redução de impostos conforme esperado. Nossas ferramentas são projetadas para integrar os processos necessários com a rotina da empresa de maneira mais natural possível.
Felizmente já temos dezenas de clientes que, já aderiram a esse processo e que estão totalmente satisfeitos por terem vivenciado a transformação em seus ativos. Continuamos na busca de desmitificar essa tarefa na mentalidade dos empresários que, quando estudam esse assunto superficialmente, interpretam esse processo como algo parecido com um bicho de sete cabeças e de custos elevados.
Com trabalho e dedicação estamos conseguindo levar à consciência de cada empresário a importância desse trabalho que são absorvidos principalmente após constatarem o retorno financeiro já alcançado nos primeiros meses. Quando isso acontece é natural: o empresário envolve toda a sua empresa num cenário de disciplina e refinamento de processos, aumentando seus ganhos.
Caso queira entender mais sobre o funcionamento e esclarecer qualquer dúvida sobre planejamento tributário, me escreva através dessa página. Entro em contato na sequência para falarmos sobre.
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Abrir uma empresa no setor varejista ou de telecomunicações exige planejamento e atenção às obrigações fiscais e burocráticas. O primeiro passo é escolher o tipo de empresa adequado (MEI, Ltda, SLU), registrar o CNPJ na Receita Federal e definir o regime tributário mais vantajoso (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).
Além disso, alvarás e licenças específicas podem ser necessárias, como autorização da Anatel para empresas de telecom. Nesse processo, contar com uma contabilidade especializada é essencial para evitar erros, otimizar tributos e garantir que a empresa inicie suas atividades de forma legal e financeiramente sustentável.
Se você deseja abrir sua empresa sem burocracia e com economia tributária, fale com um contador especializado e comece seu negócio do jeito certo!
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O Simples Nacional é um regime tributário simplificado e vantajoso para micro e pequenas empresas, mas possui regras específicas de adesão. Este artigo explica os principais impeditivos para optar por esse regime, com destaque para atividades econômicas que não podem ser enquadradas, conforme o CNAE. A postagem inclui uma tabela atualizada com os principais códigos impeditivos, ajudando empreendedores e contadores a evitarem erros no planejamento tributário.
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