.
Você está em: Home > Blog > Planejamento Tributário Projetado vs. Realizado: Entenda a Diferença
Publicado em: 24 de outubro de 2025
Neste artigo, vamos explicar de forma prática o que cada um representa, como aplicá-los no dia a dia e por que o acompanhamento comparativo entre ambos pode ser o diferencial da sua gestão contábil.
O planejamento tributário projetado é o planejamento antecipado. Ele envolve a previsão dos tributos que a empresa deverá pagar ao longo do período (mês, trimestre ou ano), com base nas projeções de faturamento, folha de pagamento e regime tributário vigente.
É como traçar um mapa estratégico antes de iniciar uma jornada: você analisa cenários, faz simulações e escolhe o caminho mais econômico dentro da legalidade.
Principais objetivos do planejamento projetado:
| Objetivo | Descrição |
|---|---|
| Antecipar custos tributários | Permite prever quanto será pago em impostos e contribuições. |
| Escolher o melhor regime tributário | Facilita a simulação entre Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional. |
| Evitar surpresas fiscais | Reduz o risco de autuações e pagamentos inesperados. |
| Apoiar decisões estratégicas | Serve de base para decisões sobre expansão, contratações e investimentos. |
💡 Exemplo prático:
Uma empresa de telecom projeta faturar R$ 1,2 milhão em 2025. Com base nesse valor, o contador simula os tributos em diferentes regimes e identifica que o Lucro Presumido resulta em uma carga tributária 12% menor. Assim, o planejamento projetado orienta a escolha do regime ideal antes do início do ano fiscal.
Já o planejamento tributário realizado é a execução prática do planejamento projetado. Ele mostra o que realmente aconteceu, ou seja, os valores efetivamente pagos em tributos, encargos e contribuições durante o período.
É o espelho da realidade fiscal da empresa — a fotografia exata do que foi executado, levando em conta ajustes, receitas não previstas e mudanças no cenário econômico.
Principais funções do planejamento realizado:
📊 Exemplo:
Se o planejamento projetado previa R$ 180 mil em tributos no trimestre, mas o realizado mostra R$ 210 mil, isso indica desvio de 16,6%, exigindo análise detalhada — pode haver aumento de faturamento, erro de classificação fiscal ou mudança de alíquota.
| Critério | Projetado | Realizado |
|---|---|---|
| Base de cálculo | Estimativas e projeções | Dados reais e consolidados |
| Objetivo | Prever e planejar | Monitorar e ajustar |
| Período de referência | Antes do exercício fiscal | Durante e após o exercício |
| Ação principal | Simular cenários | Avaliar resultados |
| Utilidade prática | Definir estratégia | Medir eficiência fiscal |
Essa comparação é fundamental para identificar gargalos, corrigir distorções e melhorar o desempenho financeiro da empresa a cada trimestre.
Fazer apenas o planejamento projetado, sem acompanhar o realizado, é como navegar sem bússola. A comparação entre ambos permite:
Quando o contador ou o gestor financeiro utiliza ferramentas que mostram lado a lado o planejado x realizado, é possível adotar decisões estratégicas mais seguras — especialmente em setores como telecomunicações e varejo, onde o fluxo de caixa e a carga tributária sofrem constantes variações.
A contabilidade consultiva é peça-chave nesse processo. Ela não se limita a apurar impostos, mas atua como parceira estratégica, interpretando os números e transformando dados fiscais em inteligência de gestão.
Com dashboards e relatórios comparativos, é possível enxergar em tempo real o impacto dos tributos sobre a lucratividade e realizar ajustes tributários preventivos, evitando perdas financeiras.
O planejamento tributário projetado vs. realizado revela muito mais do que números: mostra o grau de maturidade da gestão financeira da empresa. O segredo está em integrar projeção, execução e análise, criando um ciclo de melhoria contínua e eficiência fiscal.
Com apoio de uma contabilidade especializada, sua empresa pode prever, comparar e ajustar suas estratégias, garantindo previsibilidade financeira e economia de impostos dentro da legalidade.
📞 Fale com nossos especialistas e começe a economizar agora!
A recuperação de créditos tributários pode liberar caixa, corrigir pagamentos indevidos e aumentar a competitividade. Mas, para não transformar oportunidade em passivo, é essencial adotar uma abordagem prudente: selecionar teses com sustentação jurídica e contábil, calcular com precisão, documentar cada etapa e compensar de forma conservadora. Este guia explica quando vale a pena recuperar, quais frentes costumam gerar crédito, um passo a passo seguro, exemplos de cálculo, documentação necessária, como usar PER/DCOMP e DCTFWeb, e um checklist de governança para evitar autuações.
Leia o post completoMRR/ARR medem a base recorrente; logo, inclua apenas itens mensais. Além disso, meça churn por clientes e por receita, calcule NRR e ataque perdas de alto ticket. Quanto ao reconhecimento, aplique IFRS 15: identifique obrigações, aloque por SSP e reconheça instalação não distinta ao longo do contrato. Por fim, padronize relatórios e automatize receita diferida no ERP.
Leia o post completoPost completo, analítico e atualizado sobre as principais diferenças entre desoneração da folha de pagamento e reoneração parcial, seus impactos fiscais e estratégias para empresas enfrentarem as mudanças em 2025.
Leia o post completo